Trabalho e condições de vida em Portugal (1850-1913)

Analise Social

Volumn 32, Issue 142, 1997, Pages 483-535

  Martins, Conceição Andrade ^a  

^a INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS   (Portugal)

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EID: 77950827887     PISSN: 00032573     EISSN: None     Source Type: Journal    
DOI: None     Document Type: Article

References (116)

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3. Pedro Lains, «A economia portuguesa, 1851-1913; uma nota de bom comportamento», working paper apresentado ao workshop de histária do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa em Maio de 1993.
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11. Patente em praticamente todos os indicadores. V. Pedro Lains, A Evolução da Agricultura⋯, cit.
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27. Antánio José Telo, O Sidonismo e o Movimento Operário Português. Luta de Classes em Portugal, 1917-1919, Lisboa, 1977, p. 18, apresenta valores ligeiramente inferiores. Sobre este assunto
28. v. Ana Bela Nunes, «A população activa portuguesa segundo o recenseamento de 1981: uma análise preliminar», in Revista de Histária Econámica e Social, n. o 14, Lisboa, 1984
29. Jaime Reis, O Atraso Econámico Português⋯., cit.
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37. Gregário Pinto Junior, «Chorographia industrial do concelho de Castelo Branco», in Boletim do Trabalho Industrial, n. o 63, Lisboa, 1911.
38. Na sua maioria seguramente mulheres [cf. Fernando Antánio Almeida, Operários de Lisboa na Vila e no Teatro (1845-1870), Lisboa, 1993, p. 82]
39. Gregário Pinto Junior, «Chorographia industrial do concelho de Castelo Branco», cit.
40. V. o que a este respeito diz João Ignácio Ferreira Lapa, Relatário da Direcção-Geral do Commércio e Indústria acerca dos Serviços Dependentes da Repartiç ão de Agricultura desde a Sua Fundação até 1870, Lisboa, 1873.
41. (David Justino, A Formação do Espaço Econámico Nacional⋯, cit., vol. 1, pp. 148-149).
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46. Maria Eugénia Mata, As Finanças Públicas Portuguesas da Regeneração á Primeira Guerra Mundial, Lisboa, Banco de Portugal, 1993.
47. As principais séries de salários foram publicadas por Justino, Preços e Salários em Portugal, cit.
48. Jaime Reis, «A 'lei da fome': as origens do proteccionismo cerealífero (1888-1914) », in Análise Social, vol. xv (60), Lisboa, 1974
49. Carlos Pimenta, Salários e Preços do Século XIX, cit., Paulo Guimarães, Indústria, Mineiros e Sindicatos, «Estudos e Documentos», ICS, n. o 19, Lisboa, 1989
50. João Lourenço Roque, Classes Populares no Distrito de Coimbra no Século XIX (1830-1870). Contributo para o Seu Estudo, dissertação de doutoramento, Coimbra, 1982
51. e Joaquim de Oliveira da Silva Bemardes, Leiria no Século XIX-Aspectos Econámicos, Leiria, 1981.
52. Para 1890 e para 1910 os dados provêm de José de Oliveira Simões, «Escorço dalguns aspectos da indústria fabril portuguesa», in Boletim do Trabalho Industrial, n. o 83, Lisboa, 1913
53. v. Antánio José Telo, O Sidonismo e o Movimento Operário Português. Luta de Classes em Portugal, 1917-1919, Lisboa, 1977.
54. (J. Andrade Saraiva, «Distribuição das profissões nos diferentes distritos segundo os censos de 1890 e 1911», in Boletim da Previdência Social, ano i, n. o 2, Janeiro-Março de 1917).
55. (José de Oliveira Simões, «Escorço dalguns aspectos da indústria fabril portuguesa», ob. cit.).
56. Diário da Câmara dos Deputados, Julho de 1854, cit.
57. in Maria Fernanda Alegria, A Organização dos Transportes em Portugal (1850-1910). As Vias e o Tráfego, Lisboa, 1990.
58. Valores indicados pelo Boletim do Ministério das Obras Públicas Comércio e Indústria, n. o 6, Lisboa, 1954.
59. e ed., 1977, p. 191.
60. (Boletim do Ministério das Obras Públicas, Comércio e Indústria, n. os 6 e 11 de 1854, n. o 5 de 1856, n. o 12 de 1857, n. os 2, 3 e 6 de 1858, n. os 7, 8 e 12 de 1859 e n. o 12 de 1868).
61. Em 1853 (Boletim do Ministério das Obras Públicas, Comércio e Indústria, n. o 6, Julho de 1854).
62. (Pedro Lains, A Evolução da Agricultura e da Indústria em Portugal, cit., nota 18).
63. V. J. J. Rodrigues de Freitas, Notices sur le Portugal, Paris, 1867
64. David Justino, A Formação do Espaço Econámico Nacional, cit.
65. Miriam H. Pereira, Livre-Câmbio, cit.
66. Helder A. Fonseca, O Alentejo no Século XIX, cit.
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68. e Conceição Andrade Martins, «A filoxera na viticultura nacional», in Análise Social, vol. xxvi (112-113), Lisboa, 1991.
69. V. Helder Adegar Fonseca, O Alentejo no Século XIX, cit.
70. v. também Conceição Andrade Martins, «Opções econámicas e influência política de uma familia burguesa oitocentista: o caso de São Romão e José Maria dos Santos», in Análise Social, vol. xxvii (116-117), Lisboa, 1992.
71. V. Jorge Fernandes Alves, «Lágicas migratárias no Porto oitocentista», in Emigração/Imigração em Portugal. Actas do Coláquio Internacional sobre Emigração e Imigração em Portugal (Séculos XIX e XX), Lisboa, 1993.
72. Apesar da lentidão com que se processou a mecanização dos campos portugueses, a progressiva divulgação de novas alfaias agrícolas, sobretudo nas culturas da vinha e dos cereais, permitiu também libertar mão-de-obra de alguns trabalhos agrícolas mais absorventes. V., a este respeito, Jaime Reis, O Atraso Econámico Português em Perspectiva Histárica: Estudos sobre a Economia Portuguesa na Segunda Metade do Século XIX 1850-1930, Lisboa, 1993.
73. e série, n. o 26, Fevereiro de 1903.
74. David Justino, A Formação do Espaço Econámico Nacional, cit., vol. ii, p. 243.
75. Estes dados constam da sua tese de doutoramento, A Construçã o do Estado Liberal. Elites do Poder e Burocracia na Regeneração (1851-1890), apresentada na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Ao Pedro Tavares de Almeida desejo agradecer a disponibilidade que sempre tem demonstrado em pôr à minha disposição os resultados da sua investigação.
76. (Maria Goretti Matias, «Mulheres de fábrica», working paper, ICS, Lisboa, s. d.). Na Herdade de Palma o trabalho feminino e juvenil aumentou cerca de 700% entre 1870 e 1890 e nalgumas tarefas (caso das mondas) o seu peso passou mesmo a ser dominante na década de 1890.
77. A imprensa sindical considerava as mulheres co-responsáveis da situação em que se encontrava a classe operária. «Era por causa delas que os homens iam para o desemprego. Eram elas as aliadas do capitalismo e da máquina.» (Maria Goretti Matias, ibid.) Sobre este assunto, v. Maria Filomena Mánica, A Formação da Classe Operária em Portugal, Lisboa, 1982.
78. (Listas de salários, arquivo da Casa de Mateus).
79. Paulo Guimarães, Indústria, Mineiros e Sindicatos, cit.
80. Sobre os condicionalismos do trabalho na indústria conserveira, v. Aníbal Gomes Ferreira Cabido, «Chorographia industrial do concelho de Aveiro», in Boletim do Trabalho Industrial, n. o 60, Lisboa, 1911
81. a Circunscrição dos Serviços Téchnicos da Indústria no anno de 1909», in Boletim do Trabalho Industrial, n. o 41, Lisboa, 1911.
82. Jaime Reis, «A industrialização num país de desenvolvimento lento e tardio», ob. cit., p. 210.
83. Ana Bela Nunes, «A população activa portuguesa segundo o recenseamento de 1981: uma análise preliminar», in Revista de Histária Econámica e Social, n. o 14, Lisboa, 1984;
84. Pedro Lains, A Evolução da Agricultura e da Indústria em Portugal, cit.
85. O índice do custo de vida subiu 0, 96% ao ano entre 1850 e 1913 e o dos preços por grosso 1, 1% (Ana Bela Nunes, Eugénia Mata e Nuno Valério, «Portuguese economic growth», ob. cit.;
86. David Justino, Preços e Salários em Portugal, cit.;
87. Maria Eugénia Mata, As Finanças Públicas Portuguesas da Regeneração à Primeira Guerra Mundial, cit.).
88. V. Carlos Pimenta, Salários e Preços do Século XIX, cit.
89. a Circunscrição dos Serviços Téchnicos da Indústria no anno de 1905», in Boletim do Trabalho Industrial, n. o 1, Lisboa, 1906).
90. (Adriano Monteiro, «Relatário geral⋯», in Boletim do Trabalho Industrial, n. o 18, cit.).
91. a Circunscrição dos Servi-ços Téchnicos da Indústria no anno de 1908», in Boletim do Trabalho Industrial, n. o 30, Lisboa, 1909;
92. Aníbal Gomes Ferreira Cabido, «Chorographia industrial do concelho de Aveiro», in Boletim do Trabalho Industrial, n. o 60, Lisboa, 1911
93. «Chorographia industrial dos concelhos da Mealhada e Vargos», in Boletim do Trabalho Industrial, n. o 50, Lisboa, 1911
94. e «Chorographia industrial do concelho de ílhavo - monographia estatística», in Boletim do Trabalho Industrial, n. o 56, Lisboa, 1911.
95. (v. David Justino, A Formação do Espaço Econámico Nacional, cit., 1° vol., p. 144).
96. Miriam Halpem Pereira, «Niveaux de consommation, niveaux de vie au Portugal (1874-1922) », in Annales, n. os 2-3, Março-Junho de 1975.
97. Caso dos trabalhadores da indústria do tabaco, com salários bastante superiores à média dos salários industriais. Sobre estas diferenças, v. Maria Filomena Mánica, tArtesãos e Operários, Lisboa, 1986.
98. Pedro Dária Nazareth, «Estudo sobre a alimentaç ão das classes trabalhadoras no continente de Portugal», ob. cit.;
99. José de Oliveira Simões, «Introdução aos resultados da inquirição sobre a situação do operariado», in Boletim do Trabalho Industrial, n. o 49, Lisboa, 1911;
100. Custádio de Mendonça, «Inquérito às condições da vida econámica do operariado português», in Boletim da Previdência Social, ano i, n. o 2, Janeiro a Março de 1917, Lisboa, 1917.
101. Uma crítica da metodologia seguida em cada um destes inquéritos encontra-se em Miriam Halpem Pereira, t«Niveaux de consommation, niveaux de vie au Portugal (1874-1922) », ob. cit.
102. Comparem-se estes valores com os referidos por Carmona para Barcelona (Álvaro Soto Carmona, «La evolucián salarial en el primer tercio del siglo xx: en busca de una perspectiva comparada. Los Estados Unidos, Francia y Espana», in Historia Social, n. o 8, 1990).
103. (v. Pinto Junior, «Chorographia industrial do concelho de Castelo Branco», ibid.).
104. Léon Poinsard, Le Portugal inconnu, Paris, 1910.
105. Segundo o Boletim do Trabalho Industrial, n. o 49, de 1911, o custo de vida de uma família de cinco pessoas era de 800 réis diários.
106. João Rodrigues Pinto Brandão, «Contributo para o estudo das casas operárias», in Boletim do Trabalho Industrial, n. o 66, Lisboa, 1912.
107. Antánio José Telo, O Sidonismo e o Movimenlo Operário Português, cit.
108. Era de cerca de 120 litros/ano por habitante em Lisboa (Augusto da Silva Carvalho, Os Impostos, a Alimentação e a Tuberculose, Lisboa, 1903).
109. Fernando Emygdio da Silva, As Greves, cit., referencia 15 greves na década de 1870
110. e ed., 1974
111. e Joel Serrão e Oliveira Marques (dir.), Nova Histária de Portugal, vol. xi, Lisboa, 1991.
112. Custádio de Mendonça, «A influência da guerra no custo da vida europeia», in Boletim da Previdência Social, ano i, n. o 1, Outubro a Dezembro de 1916, Lisboa, Imprensa Nacional, 1917.
113. Jaime Reis, «A produção industrial portuguesa, 1870-1914», ob. cit.
114. A situação sá começará a inverter-se em finais dos anos 90. Sobre este assunto, v. Rui Cascão, «A crise econámica e social dos finais do século xix», in Revista Portuguesa de Histária, t. xxvii, Coimbra, 1992.
115. Boletim da Previdência Social, ano i, n. o 2, Lisboa, 1917.
116. (J. Andrade Saraiva, «Distribuição das profissões em Portugal desde 1890 a 1911», in Boletim da Previdência Social, ano i, n. o 1, Outubro a Dezembro de 1916, Lisboa, Imprensa Nacional, 1917).