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1
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85151597316
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«Assistência social», de Carlos Farinha dos Santos
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Cf. também a entrada «Assistência social», de Carlos Farinha dos Santos, in Dicionśrio da História de Portugal
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Dicionśrio da História de Portugal
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2
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85151579497
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dir, e, Este autor realça o facto de que, com a passagem da Direcção-Geral da Assistência para o Ministério do Interior, saiu claramente reforçada a associação entre assistência, combate à mendicidade e manutenção da ordem
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dir. de Fernando Rosas e José Maria Brandão de Brito, Lisboa, Círculo de Leitores, 1996, vol. 1, p. 71. Este autor realça o facto de que, com a passagem da Direcção-Geral da Assistência para o Ministério do Interior, saiu claramente reforçada a associação entre assistência, combate à mendicidade e manutenção da ordem.
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(1996)
Lisboa, Círculo de Leitores
, vol.1
, pp. 71
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Rosas, F.1
De Brito, J.M.B.2
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3
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37849014035
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Lisboa
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Susana Pereira Bastos, in O Estado Novo e os Seus Vadios. Contribuição para o Estudo das Identidades Marginais e da sua Repressão, Lisboa, Dom Quixote, 1997, p. 113, chama a atenção para a coincidência das datas: 1935 é o ano da colocação da Mitra sob a dependência da PSP e também o da criação do Instituto de Serviço Social. Ou seja, teria passado a haver, segundo ela, um «apostolado social» feminino exercido pelas técnicas de serviço social e um «apostolado policial» masculino exercido pelos agentes da polícia. Acrescentaríamos ainda que 1935 foi também o ano da criação da lei da previdência social.
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(1997)
O Estado Novo e Os Seus Vadios. Contribuição Para O Estudo das Identidades Marginais e da Sua Repressão
, pp. 113
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Bastos, S.P.1
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5
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85151596550
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Assistência Social, cit., p. 54. O mesmo folheto de propaganda jś tinha esclarecido que, felizmente, em Portugal, «a instituição familiar continua a manter a sua integridade social, excepto nos meios industriais, onde hś prostituição e mancebia» e «o divórcio é pequeno»: 748 casos de divórcio em 1942, ano em que houve 58 664 casamentos, ou seja, 1, 27% (op. cit., p. 47). Trata-se, provavelmente, de mulheres casadas pelo registo civil ou divorciadas antes de 1940, ano em que a Concordata entre o Estado português e a Santa Sé acordou no reconhecimento dos efeitos civis do casamento celebrado segundo as leis canónicas e no impedimento da dissolução pelo divórcio dos casamentos celebrados pela Igreja.
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Assistência Social
, pp. 54
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6
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6744270008
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Apontamentos sobre a família na política social portuguesa
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a série, 2.o e 3.o
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a série, vol. XXX, 1995, 2.o e 3.o, pp. 431-456. Neste importante e interessante artigo, a autora faz essa confusão, nomeadamente ao referir a publicação do «primeiro Estatuto de Previdência Social» em 1944 (p. 435), quando, na realidade, foi publi-2 cado nesse ano o primeiro «Estatuto da Assistência Social».
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(1995)
Anślise Social
, vol.3
, Issue.131-132
, pp. 431-456
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Wall, K.1
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7
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85151608742
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de 30 de Janeiro de
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A medida foi discutida em Janeiro de 1937 na Assembleia Nacional por iniciativa da deputada Cândida Parreira, que justificou a fraca compensação com a difícil situação económica do país e a «justa doutrina» do Estado Novo, que tentava, segundo ela, estabelecer um equilíbrio entre os assalariados e o patronato, o qual necessitava da mão-de-obra feminina, mais barata, para viabilizar a economia das suas empresas. Na mesma sessão do hemiciclo, o deputado Pinheiro Torres defendeu que esse benefício devia ser concedido apenas à mulher «casada» (Diśrio das Sessões da Assembleia Nacional de 30 de Janeiro de 1937).
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(1937)
Diśrio das Sessões da Assembleia Nacional
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8
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84890326141
-
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org. António Barreto, Lisboa, Cadernos Público, n. o 4
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Henrique Medina Carreira, O Estado e a Segurança Social, org. António Barreto, Lisboa, Cadernos Público, n. o 4, 1996, p. 17. Segundo este autor, o sistema de previdência social instituído em 1935 definiu os seguintes princípios: o primeiro, respeitando à defesa contra os riscos da vida social, que incumbia à iniciativa privada, aos indivíduos, às famílias e aos corpos sociais; o segundo, que conferia ao Estado a função de suprir e integrar as faltas da acção privada nesse domínio; o terceiro, reconhecendo a relevância da acção supletiva, coordenadora e de direcção do Estado sem implicar a gestão directa por este; o quarto, apontando para o tendencial sistema da capitalização pura; o quinto, reflectindo a essência do seguro e consistindo na obrigatoriedade da inscrição e da contribuição; o sexto, visando a progressiva generalização da previdência social.
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(1996)
O Estado e a Segurança Social
, pp. 17
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-
Carreira, H.M.1
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9
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85151598872
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Em 1966 foi regulamentada a pensão com carścter geral, mas os riscos de acidentes de trabalho e doenças profissionais continuavam fora do seguro social. O auxílio aos desempregados continuou a ser efectuado pelo Fundo de Desemprego (MOPC) - descontos de 3% dos salśrios, cabendo 1% ao patronato e 2% ao trabalhador (Diśrio das Sessões da Assembleia Nacional e da Câmara Corporativa de 18 de Dezembro de 1961, «Proposta de lei sobre remodelação da previdência social», pp. 182-183).
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(1961)
Diśrio das Sessões da Assembleia Nacional e da Câmara Corporativa
, pp. 182-183
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10
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85151592297
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O estudo foi concluído em 31 de Dezembro de, de 18 de Dezembro de 1961
-
O estudo foi concluído em 31 de Dezembro de 1959 (Diśrio das Sessões da Assembleia Nacional e da Câmara Corporativa, de 18 de Dezembro de 1961, p. 202, «Proposta de lei sobre remodelação da previdência social»).
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(1959)
Diśrio das Sessões da Assembleia Nacional e da Câmara Corporativa
, pp. 202
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12
-
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0003926701
-
-
Berkeley/Los Angeles/Londres, University of California Press, e «Le patriarcat fasciste. Mussolini et les Italiennes 1922-1940 »
-
Cf. Victoria de Grazia, How Fascism Ruled Women. Italy, 1922-1945, Berkeley/Los Angeles/Londres, University of California Press, 1992, e «Le patriarcat fasciste. Mussolini et les Italiennes (1922-1940) »
-
(1992)
How Fascism Ruled Women. Italy, 1922-1945
-
-
De Grazia, V.1
-
13
-
-
85151589428
-
-
dir. Georges Duby e Michelle Perrot, Paris, Seuil
-
in Histoire des femmes. XXe siècle, dir. Georges Duby e Michelle Perrot, vol. 5, Paris, Seuil, 1992;
-
(1992)
Histoire des Femmes. XXe Siècle
, vol.5
-
-
-
14
-
-
84890379604
-
De la «Mamma» à la Nouvelle italienne: La presse des femmes fascistes de 1930 a 1942
-
Paris, Éditions «Dieux Tiercé»
-
Denise Detragiache, De la «Mamma» à la Nouvelle italienne: la presse des femmes fascistes de 1930 a 1942, in La tentation nationaliste, Paris, Éditions Dieux Tiercé, 1990, pp. 139-166;
-
(1990)
La Tentation Nationaliste
, pp. 139-166
-
-
Detragiache, D.1
-
16
-
-
84908947975
-
Equality and difference in national socialist racism
-
ed. Gisela Bock e Susan James, Londres, Routledge
-
Cf. Gisela Bock, «Equality and difference in national socialist racism», in Beyond Equality and Difference. Citizenship, Feminist Politics, Female Subjectivity, ed. Gisela Bock e Susan James, Londres, Routledge, 1992
-
(1992)
Beyond Equality and Difference. Citizenship, Feminist Politics, Female Subjectivity
-
-
Bock, G.1
-
17
-
-
84890401347
-
A política sexual nacional-socialista e a história das mulheres
-
O Século XX, dir. de Françoise Thébaud, Lisboa, Círculo de Leitores
-
e «A política sexual nacional-socialista e a história das mulheres», in História das Mulheres, dir. de Georges Duby e Michelle Perrot, O Século XX, vol. 5, dir. de Françoise Thébaud, Lisboa, Círculo de Leitores, 1995, pp. 183-217;
-
(1995)
História das Mulheres
, vol.5
, pp. 183-217
-
-
Duby, G.1
Perrot, M.2
-
21
-
-
60949941414
-
Frauenforschung und nationalsozialismus. Eine Bilanz
-
ed. Lerke Gravenhorst und Carmen Tatschmurat, Friburgo, Verlag Traute Hensch
-
Dagmar Reese e Carola Sachse, «Frauenforschung und Nationalsozialismus. Eine Bilanz», in Töchter Fragen NS-Frauen Geschichte, ed. Lerke Gravenhorst und Carmen Tatschmurat, Friburgo, Verlag Traute Hensch, 1990, pp. 73-106.
-
(1990)
Töchter Fragen NS-Frauen Geschichte
, pp. 73-106
-
-
Reese, D.1
Sachse, C.2
-
23
-
-
84890413179
-
Femmes d'Espagne. De la république au franquisme
-
dir. de Georges Duby e Michelle Perrot, Paris, Seuil
-
Danièle Bussy Genevoix, «Femmes d'Espagne. De la république au franquisme», in Histoire des femmes. XXe siècle, dir. de Georges Duby e Michelle Perrot, vol. 5, Paris, Seuil, 1992, pp. 219-240;
-
(1992)
Histoire des Femmes. XXe Siècle
, vol.5
, pp. 219-240
-
-
Genevoix, D.B.1
-
25
-
-
84859921178
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O aperfeiçoamento da raça
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Junho de, Em 15 de Junho de 1932 realizou-se em Coimbra
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Cf. Irene Pimentel, «O aperfeiçoamento da raça», in História, ano xx (nova série), n. o 3, Junho de 1998, pp. 18-27. Em 15 de Junho de 1932 realizou-se em Coimbra, por iniciativa de Eusébio Tamagnini, director do Instituto de Antropologia, uma reunião preparatória para a criação da Sociedade Portuguesa de Estudos Eugénicos, de cuja comissão fizeram parte os professores José Alberto dos Reis, director da Faculdade de Direito de Coimbra e futuro presidente da Assembleia Nacional (1934-1945), e os professores da Faculdade de Medicina de Coimbra Alberto Pessoa, Alberto da Rocha Brito e Álvaro de Matos. Para organizar as secções de Lisboa e do Porto da Sociedade foram convidados o médico Henrique de Vilhena e Mendes Correia. A Sociedade Portuguesa de Estudos Eugénicos foi fundada em 9 de Dezembro de 1937, durante as comemorações centenśrias da Universidade de Coimbra, com a presença de representantes de vśrios países, entre os quais a Alemanha nazi, e, entre os portugueses, de Eusébio Tamagnini, Bissaia Barreto, Elísio de Moura e Rocha Brito, director da Faculdade de Medicina de Coimbra. Do Porto e de Lisboa participaram na cerimónia, respectivamente, os médicos Joaquim Pires de Lima, director do Instituto de Anatomia da Faculdade de Medicina da cidade nortenha, e Sobral Cid, director da Clínica Psiquiśtrica e da Faculdade de Medicina da capital.
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(1998)
História, Ano Xx (Nova Série)
, Issue.3
, pp. 18-27
-
-
Pimentel, I.1
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26
-
-
85151598064
-
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O Salazarismo, Lisboa, Perspectivas e Realidades
-
Cf. Manuel Lucena, A Evolução do Sistema Corporativo Português, vol. 1, O Salazarismo, Lisboa, Perspectivas e Realidades, 1976.
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(1976)
A Evolução do Sistema Corporativo Português
, vol.1
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Lucena, M.1
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30
-
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85151588708
-
-
em 1938 e 1940, a Defesa da Família apoiou em Portugal continental, respectivamente, 1009, 1048 e 3785 famílias com géneros, enxovais, colchoarias e vestuśrio, Lisboa, INE, 1939 e 1940
-
Por exemplo, em 1938 e 1940, a Defesa da Família apoiou em Portugal continental, respectivamente, 1009, 1048 e 3785 famílias com géneros, enxovais, colchoarias e vestuśrio (Anuśrios Estatísticos, Lisboa, INE, 1938, 1939 e 1940).
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(1938)
Anuśrios Estatísticos
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31
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85151591451
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Arquivo Salazar, AOS/CO/IN-9-A
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Arquivo Salazar, AOS/CO/IN-9-A, «Actividade da organizaç ão nacional Defesa da Família (1936-1939) ». Em alguns relatórios de inquéritos de 1939, que dão um impressivo e dramśtico retrato das condições de vida de miséria das famílias visitadas, as visitadoras sociais condenavam «o sistema», que levava os desempregados a caírem na subserviência, na casa de penhores, na sopa dos pobres, na mendicidade e na doença, que os transformava, em suma, em miserśveis, «incurśveis física e moralmente».
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(1939)
Actividade da Organização Nacional Defesa da Família (1936-1939)
-
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32
-
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85151578523
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discurso pronunciado na II Semana da Mãe, Segundo as palavras de Carneiro Pacheco, entre «assistência e educação medeia a distância que separa a terapêutica da higiene: é evidentemente muito bom dispor dos remédios para a doença, mas ainda é melhor ter a saúde. A Obra das Mães para a Educação Nacional porfia no bom combate pela saúde moral e física das famílias de Portugal.»
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Tudo anda à volta de um berço, discurso pronunciado na II Semana da Mãe, 1939. Segundo as palavras de Carneiro Pacheco, entre «assistência e educação medeia a distância que separa a terapêutica da higiene: é evidentemente muito bom dispor dos remédios para a doença, mas ainda é melhor ter a saúde. A Obra das Mães para a Educação Nacional porfia no bom combate pela saúde moral e física das famílias de Portugal.»
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(1939)
Tudo Anda à Volta de um Berço
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33
-
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85151595356
-
Pobreza feminina, maternidade e direitos das mães na ascensão dos Estados-providências (1890-1950)
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dir. de Georges Duby e Michelle Perrot, O Século XX, dir. de Françoise Thébaud, Lisboa, Círculo de Leitores
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Cf. Gisela Bock, «Pobreza feminina, maternidade e direitos das mães na ascensão dos Estados-providências (1890-1950) », in História das Mulheres, dir. de Georges Duby e Michelle Perrot, O Século XX, Vol. 5, dir. de Françoise Thébaud, Lisboa, Círculo de Leitores, 1995, pp. 431-474;
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(1995)
História das Mulheres
, vol.5
, pp. 431-474
-
-
Bock, G.1
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35
-
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85151591076
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Mulheres e Estado-Providência durante a III República Francesa
-
Março de
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e «Mulheres e Estado-Providência durante a III República Francesa», in História, ano XVIII (nova série), n. o 18, Março de 1996, pp. 32-41;
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(1996)
História, ano XVIII Nova Série
, Issue.18
, pp. 32-41
-
-
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37
-
-
0013556158
-
Both friend and foe: Women and state welfare
-
ed. Bridenthal, Koonz e Stuartd, Boston, Houghton Mifflin Company
-
Jane Jenson, «Both friend and foe: women and state welfare», in Becoming Visible. Women in European History, ed. Bridenthal, Koonz e Stuartd, Boston, Houghton Mifflin Company, pp. 535-556. Esta última autora mostrou no seu artigo que, por exemplo, na Grã-Bretanha, em resultado da desconfiança dos sindicatos relativamente a uma medida encarada na perspectiva económica, o subsídio familiar sempre foi menos importantes do que os verdadeiros pilares do welfare state - o subsídio de desemprego e a assistência médica Por outro lado, o abono era aí atribuído ao chefe de família assalariado, embora tenha também incorporado a reivindicação de reconhecimento da «função social» das mulheres e da maternidade. Pelo contrśrio, em França, o sistema de segurança social criado depois da segunda guerra fundou-se nas allocations familiales, introduzidas nos anos 30 para travar a «despopulação», e esteve, por conseguinte, ligado, não a questões laborais, mas à noção de defesa da nação, da responsabilidade de todos - mulheres e homens-, e jś não só do chefe de família assalariado.
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Becoming Visible. Women in European History
, pp. 535-556
-
-
Jenson, J.1
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39
-
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85151611759
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Lisboa
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Para beneficiar desse subsídio era necessśrio ter «bom comportamento disciplinar», estar hś mais de um ano empregado na empresa e ganhar um salśrio inferior a 25% do salśrio mínimo. Lembre-se que o salśrio mínimo - estabelecido pelo governo e nem sempre aplicado - de um operśrio especializado entre 1943 e 1945 não chegava a 20$00/dia e a maioria dos operśrios ganhava de 10$ a 15$00, enquanto as operśrias auferiam metade desse valor. Este salśrio não servia para satisfazer nem as necessidades alimentares de uma pequena família, como pode ver-se no estudo que Daniel Barbosa realizou nos anos 40, do qual concluiu que, segundo o custo de vida de 1938, um operśrio deveria auferir um salśrio mínimo diśrio nunca inferior a 48$50 para cobrir as suas necessidades bśsicas (in Bases para o Estabelecimento dos Salśrios Industriais em Portugal, Resumo da Tese do Congresso Nacional, Lisboa, 1944).
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(1944)
Bases Para o Estabelecimento dos Salśrios Industriais Em Portugal, Resumo da Tese do Congresso Nacional
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42
-
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85151602113
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de 27 de Fevereiro de 1943
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Diśrio das Sessões da Assembleia Nacional e da Câmara Corporativa de 27 de Fevereiro de 1943. Segundo as palavras do deputado, a medida era a que tinha melhor actuação no campo social e moral, menos para o indivíduo e mais para a família, porque regulada segundo o número de pessoas a cargo do seu «chefe», ao contrśrio do que acontecia noutros países europeus «com liberdade económica que, a partir do fim da grande guerra, haviam promulgado subsídios familiares por vezes superiores aos vencimentos».
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Diśrio das Sessões da Assembleia Nacional e da Câmara Corporativa
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43
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85151607399
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Decreto-Lei n. o 32 688, de 20 de Fevereiro de 1943, e Decreto-Lei n. o 33 537, de 21 de Fevereiro de 1944. Este último diploma estipulava ainda que «ao funcionśrio do sexo feminino, sendo casado com indivíduo que não é funcionśrio», atribuir-se-ia o abono de família se o marido se encontrar invślido, forçadamente desempregado ou legalmente impedido de prover ao sustento da família, uma norma semelhante à estabelecida para os trabalhadores por conta de outrem.
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Decreto-Lei n. o 32 688, de 20 de Fevereiro de 1943, e Decreto-Lei n. o 33 537, de 21 de Fevereiro de 1944
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45
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85151585130
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Sediado na capital, na Maternidade Alfredo da Costa, o IM, que tinha delegações em Coimbra e no Porto, superintendia as Maternidades Magalhães Coutinho 1931 e Alfredo da Costa 1932, em Lisboa, assim como o Instituto de Puericultura, o Dispensśrio e a Maternidade Júlio Dinis 1938, no Porto
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Decreto-Lei n. o 32 651, de 2 de Fevereiro de 1943. Sediado na capital, na Maternidade Alfredo da Costa, o IM, que tinha delegações em Coimbra e no Porto, superintendia as Maternidades Magalhães Coutinho (1931) e Alfredo da Costa (1932), em Lisboa, assim como o Instituto de Puericultura, o Dispensśrio e a Maternidade Júlio Dinis (1938), no Porto.
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Decreto-Lei n. o 32 651, de 2 de Fevereiro de 1943
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46
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85151606616
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AOS/CO/IN-9-1, A propaganda do parto no «domicílio» não se pautou só pela ideologia, também contaram razões económicas, pois, enquanto numa maternidade um parto custava cerca de 700$00, em casa a despesa não ia além dos 300$00
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Arquivo Salazar, AOS/CO/IN-9-1, «Admissão do pessoal técnico do Instituto Maternal (1945) ». A propaganda do parto no «domicílio» não se pautou só pela ideologia, também contaram razões económicas, pois, enquanto numa maternidade um parto custava cerca de 700$00, em casa a despesa não ia além dos 300$00.
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Admissão do Pessoal Técnico do Instituto Maternal (1945)
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Salazar, A.1
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47
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85151607228
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de Março de, O deputado regozijou-se pelo facto de o reconhecimento do «valor social das mães puericultoras» e o «valor económico das donas de casa» estarem incluídos no plano Beveridge e considerou que a «doutrina do Estatuto Social da Mulher Casada» figurava aí «como inovação doutrinśria», enquanto em Portugal havia «dez anos que ela enformava a Constituição Política Portuguesa e éra doutrina de hś muito proclamada por Salazar»
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Diśrio das Sessões da Assembleia Nacional e da Câmara Corporativa de 16 de Março de 1944. O deputado regozijou-se pelo facto de o reconhecimento do «valor social das mães puericultoras» e o «valor económico das donas de casa» estarem incluídos no plano Beveridge e considerou que a «doutrina do Estatuto Social da Mulher Casada» figurava aí «como inovação doutrinśria», enquanto em Portugal havia «dez anos que ela enforma[va] a Constituição Política Portuguesa e é[ra] doutrina de hś muito proclamada por Salazar».
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(1944)
Diśrio das Sessões da Assembleia Nacional e da Câmara Corporativa de 16
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48
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85151605101
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AOS/CO/IN-10 A, carta do subsecretśrio de Estado da Assistência Social de 7 de Setembro de
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Arquivo Salazar, AOS/CO/IN-10 A, «Colaboração entre a assistência e a previdência (1957-1962) », carta do subsecretśrio de Estado da Assistência Social de 7 de Setembro de 1956.
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(1956)
Colaboração Entre a Assistência e a Previdência (1957-1962)
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Salazar, A.1
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49
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85151599180
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suplemento ao, VII Legislatura, 18 de Dezembro de, «Proposta de lei sobre remodelação da previdência social», e 19 de Dezembro «Estatuto da Saúde e Assistência», pp. 132-133
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Diśrio das Sessões da Assembleia Nacional e da Câmara Corporativa, suplemento ao n. o 4, VII Legislatura, 18 de Dezembro de 1961 («Proposta de lei sobre remodelação da previdência social», pp. 180-184) e 19 de Dezembro («Estatuto da Saúde e Assistência», pp. 132-133).
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(1961)
Diśrio das Sessões da Assembleia Nacional e da Câmara Corporativa
, Issue.4
, pp. 180-184
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